segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

A temática dos livros...


Hoje foi dia de explanação sobre o livro que escolhemos sobre o tema leitura. Escolhi um bem parecido com o meu cotidiano: "A criança e o livro: guia prático de estímulo à leitura", organizado por Laura C. Sandroni (especialista em literatura infantil e juvenil, participante do projeto Ciranda da Leitura) e Luiz Raul Machado (autor de livros infantis). Este livro possui algo de didático no quesito estímulo e também soma-se ao relato de experiências em bibliotecas e em salas de aula como sugestões diversificadas pela família, escola, etc. Uma das falas que mais chamou-me a atenção é a que trata a leitura como algo não instintivo e sim um hábito adquirido gradativamente, onde se faz necessária a apresentação desse material (jornal, livros ou revistas) ao aprendiz da leitura, sempre respeitando seu nível de aprendizado, enfocando a divisão destes em faixas de interesse ou etárias. Para isso a existência de produções literárias específicas para crianças e jovens; as literaturas infantis e juvenis. Apesar de um livro muito interessante, embasado por indicações bibliográficas, devemos levar em conta que em nosso país, por motivos sócio-econômicos e culturais, não se lê e o custo desses livros ainda é elevado, o que causa uma escolha entre o que seria essencial para a manutenção da família e o que seria "supérfulo". Mas, para tanto, temos incentivo advindo de projetos que visam facilitar o acesso ao livro por incentivo de doações destes à populações carentes, este, sendo um dos vários projetos já elaborados. Para a próxima aula, falaremos sobre as pesquisas nas bibliotecas escolares.

Reta Final


Acabamos por não ter aula hoje, mas foi-nos dada mais propostas de trabalhos; teríamos que escolher um livro que falasse sobre leitura, qualquer um; depois teríamos que, em grupos, fazer uma pesquisa em bibliotecas escolares e entrevistar o bibliotecário ou responsável pela biblioteca e procurar saber sobre algum projeto ou atitudes que pudessem integrar os alunos e a leitura. Também, foi marcado o dia da avaliação final dos blogs.
É, ainda muito trabalho pela frente, mas com jeito de saudosismo...

Por uma política de preservação da memória


Na última aula acertamos que nos encontraríamos para uma palestra que haveria no dia 25/10, na Praça do Ferreira, sobre "A Preservação da Memória Nacional Através do Papel", com a palestrante Ana Maria Bocayúva. Esta palestra era uma dentre as muitas que aconteceram nos eventos: III Encontro Nacional de Bibliófilos e paralelamente, a Feira do Sebo, realizados pela Associação Brasileira de Bibliófilos e Centro Cultural Adolfo Caminha, respectivamente, onde o prósito das mesmas era fazer a democratização da leitura, por meio da venda de títulos a preços acessíveis. Ali se reuniram livrarias e sebos especializadas nesse comércio( a exemplo, cito o livreiro Sobral) e exposições de obras raras, palestras com escritores e pesquisadores, além da exibição de documentários sobre momentos da literatura cearense (por exemplo, a história da Padaria Espiritual).

Cheguei um pouco tarde à palestra, pois mais cedo fui à Biblioteca Estadual para participar de uma palestra sobre cultura (tema de mais uma pesquisa para um artigo da mesma professora!) e também, para os meus filhos assistirem às contações de histórias e escolherem algum livro para levarem pra casa. No mais, fiquei muito gratificada por um dia tão construtivo, a palestra da Bibliófila foi rica em detalhes históricos e fiquei até constrangida de fazer alguma pergunta (por incrível que pareça), pois, só aprendi.

A palestrante é uma especialista em colecionar os primeiros documentos escritos e impressos no Brasil até o período Regencial. Citou,como exemplo, alguns destes que ainda se encontram no país, a Carta de Abertura dos Portos, decretos militares (extrações de salitre e pólvora ), e que na Bblioteca Nacional existe a Carta do Fico e da expulsão da esquadra portuguesa da Baía de Guanabara. Também, informou-nos que infelizmente não possímos a coleção completa das correspondências de D. Pedro a D. João e que muitos documentos relacionados ao nosso país se encontram, em maior quantidade e no poder, de países europeus, na Suécia e Estados Unidos. Dos poucos que ainda restam no Brasil, estão em péssimo estado de conservação e que a durabilidade destes no país é de 200 anos , devido o clima que os deterioriza mais facilmente, além do pouco incentivo de ajuda do governo em preservar nossa memória histórica.

domingo, 2 de dezembro de 2007

Percepções de leitura



Um tema bem sugestivo esse do texto "O impacto da leitura" extraído do livro "A leitura", de Vincent Jouve, onde analisa a influência das leituras no público em que a relação do leitor com o texto é sempre receptiva e ativa ao mesmo tempo, onde o leitor condiciona a experiência implícita no texto ao seu mundo, permitindo-se a experimentação de situações em que não viveria normalmente.
Podemos, também, exemplificar uma situação diferente da confirmação de si, o sujeito se redescobre graças à leitura, pois, em circunstâncias apresentadas em textos em que o leitor não se familiariza, algo lhe toma a atenção por um aspecto de sua personalidade que estava inconsciente.

Qual a diferença entre Letramento e Alfabetização?


Hoje a finalidade da aula estaria em discutirmos esse questionamento. O texto que estudamos foi extraído do livro de mesmo título: Letramento e Alfabetização, de Leda Verdiani, onde procura dialogar sobre o analfabetismo das crianças e daqueles que não puderam estudar e ao mesmo tempo daqueles que já saíram das escolas, com os educadores como interventores do letramento. A diferença entre os termos "alfabetização e letramento" está em que o primeiro leva (ainda) um conceito rígido de que a escrita adquirida para a habilidade de uma decodificação da língua na leitura por um processo de instrução formal escolar. O segundo está disposto ao indivíduo que sabe ler e escrever, mas principalmente ligado às práticas sócio-interacionistas da escrita, de forma a alcançar objetivos próprios, desenvolver conhecimentos e o próprio potencial e participar ativamente da sociedade. Percebemos, então, que o grau de letramento influencia num ser pensante e crítico, pois se somente se decodifica um texto, mas não o entende, isso torna o indivíduo um ser apático, um analfabeto funcional.
Portanto, se faz necessário que o educador esteja preparado para reformular um padrão de ensino em suas escolas infantis e médias para os parâmetros com contexto interdisciplinar, por isso a existência de projetos como o "Pró-Letramento" que serve como uma reciclagem para esses mediadores.
Para mais informações sobre os assuntos aqui relacionados, faço indicações dos sites:
www.olharvirtual.ufrj.br/2006/imprimir.php?id_edicao=132&codigo=
www.inep.gov.br/internacional/pisa.

Enfim, a discurssão.


Hoje, conforme a professora, foi a aula mais proveitosa que tivemos desde o início do semestre. Pudemos interagir com as outras equipes sobre os teóricos do sócio-interacionismo como Piaget e seus estudos sobre o desenvolvimento de aprendizagem infantil; Vigotskycom sua abordagem do entendimento do processo de aprendizagem até o seu desenvolvimento e Bakhtin e a interferência da linguagem na aprendizagem e conhecimento. Éramos eu, a Livramento(Maria), a Iara, a Keina, a Wigna e a Camila como equipe que abordaria o Movimento Escola Nova.
A Escola Nova surgida no final do século XIX na Europa e Estados Unidos, chegou ao Brasil na década de 1920 que objetivava uma escola renovada que acompanhasse as transformações sociais da modernidade, integrando-se à comunidade e fosse democrática.Também, para isso, fosse transformada a antiga pedagogia primária e intuitiva, em uma Pedagogia aliada às "ciências novas"psicologia aplicada a educação e à sociologia que destaca os aspectos sociais da escolarização, além das bases científicas da Biologia encarando as crianças e suas capacidades.
As Teorias Escolanovistas abordam a educação como socialização, respeitando a individualidade da criança, educação funcional e concepção vitalista da mente, onde as crianças pudessem desenvolver sua autonomia.
Depois dessa explanação (não indagando os tópicos que cada uma de nós ainda abordamos), foi proposto que faríamos novamente essa atividade de pesquisa, com os mesmos grupos que foram formados, com o tema do texto "Letramento e Alfabetização" para a próxima aula.

sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Novas concepções sobre essa disciplina...


Para essa 11ª aula estava marcada a discussão sobre os textos: "Interações entre o aprendizado e desenvolvimento" (Vigotsky) e " Contribuições de Bakhtin às teorias do texto e do discurso", porém, devido à falta de muitos alunos, foi transferida essa atividade para a próxima aula, agora com o "agravante" de se ter que pesquisar sobre as correntes sócio-interacionistas e seus autores.
Contudo, mais uma vez não houve participação efetiva dos alunos e isso fez com que tivéssemos que redefinir qual importância teria a disciplina para o nosso curso. Foi distribuídos os temas de pesquisa para os grupos que foram formados e ficamos (eu e meu grupo) com a definição de Escola Nova.

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Como é possível criar histórias...


Abrimos a 10ª aula comentando sobre nossas percepções no que dizia respeito ao filme da aula passada, por haver com a estrutura de contação de histórias. Dos muitos comentários, me interessei pelo fato da associação para recuperação de alcoólatras, o AA, trabalhar essa atividade de leitura com essas pessoas revivendo suas histórias, assim podendo reavaliarem suas vidas.
No desenrolar da aula, uma nova dinâmica foi realizada, onde consistia na proposta de se construir uma história por todos os alunos ao mesmo tempo e cronometrada.Depois é que houve a formação de grupos pra se dar o mesmo desfecho. Ai, cada história absurda!Creio que só uma equipe fez algo de concreto, no mais foi só gargalhada...

Dia de filme


Nesse 9° dia não pude comparecer, mas quando soube que a turma assistiu ao filme "TOMATES VERDES FRITOS", me chateei, pois a história é narrada o tempo todo pela personagem principal e isso faz com que prenda a atenção do expectador de querer saber qual a próxima situação e tal envolvimento leva à torcida de um final feliz.

A Avaliação


Estava meio apreensiva, pois, nesse 8° dia seria a apresentação avaliativa inicial dos nossos blogs no laboratório de informática. Apesar de ter iniciado um bom projeto, ainda pretendia ler algo sobre o título do meu blog: "Biblioterapia". Achei um livro muito bom com esse mesmo título, mas quase não pude focar a atenção que merecia essa leitura.Espero que até o final do curso (senão depois) eu atualize essas "invocações".
Mas, ao olhar ou outros blogs, achei muito interessante o cuidado e a satisfação com que todos falavam sobre os seus respectivos.

O Eu leitor


Hoje, 7° dia, foi bem interessante, pois falamos da nossa história como leitores, como e quando(se possível) começamos a nos interessar por leitura. Engraçado é que nunca havia me questionado sobre essa intervenção-mediação em minha vida. Fiquei relembrando daquelas coisa de criança altamente curiosa, onde comecei a perigrinar todos os livros da estante, a ouvir todos os discos, sem escapar até as listas telefônicas. Nunca me incentivaram e o engraçado é que só quem aproveitou esse acervo fui eu, pois meus pais e avós nunca quiseram usufruí-los apesar de tê-los adquiridos.
Não sei, mas como posso definir, então, um hábito que não foi em nenhum momento incentivado?

A Arte de Contar Histórias


Tenho muita vontade de conseguir chegar nos horários, mas sempre acontece os imprevistos...
Nesse 6° dia, em que cheguei esbaforida, a turma discutia sobre a arte da contação de histórias e quando sentei, finalmente, de arroubo foi-me perguntado o que representava esse tema pra mim. De um assalto respondi que era um modo de até incentivar a leitura, por meio do modo como se interpreta cada personagem lido ao ouvinte, no meu caso, que vivo correndo, minhas crianças sabendo da correria do dia-a-dia, não agüentam esperar, assim por eles mesmos já leriam. Pense que incentivo! Aí foi a gargalhada...

O Hábito da Leitura


Nesta 5ª aula, o discurso foi sobre que entendimento fazíamos do hábito da leitura e como seria o fazer desse hábito.Pelo exposto no texto "Do hábito de ler a leitura como significado", entende-se que não é interessante a quantidade de livros a que se propõe ler, pois a assimilação aproveitada da leitura é equivalente ao que se gosta de ler e não o que seria imposto obrigatoriamente.A cognição é desenvolvida quando há o aproveitamento daquilo que se "absorve" compreendidamente, seja por leitura de livros oua percepção do mundo em que vivemos.

Trabalho: BLOG


Como está sendo costumeiro, iniciamos a aula com novas leituras de alguns colegas, onde até um me chamou a atenção por se tratar de contos de lendas do deserto, de Malba Tahan.
Logo após discutimos sobre os textos: "portfólio na educação" e "Blogs e as práticas da escrita sobre si na Internet". Nestas discursões foi proposto uma atividade que consistia na criação de um blog que servirá como um instrumento de relatos sobre as aulas e nossas observações das mesmas, assim nos ajudando em relação ao desenvolvimento da escrita, expressando da nossa maneira por meio de imagem e som o retrato do nosso cotidiano como memória da história.Também foi proposto que o blog serviria como avaliação final, já que é fundamental que para evoluirmos quanto a futuros profissionais da informação, saibamos utilizar as novas tecnologias e portanto, abolindo o portfólio manual, para que tenhamos mais interação até entre as outras disciplinas.

Outras Leituras


Hoje, 3º dia, a aula foi inaugurada com a participação de alguns alunos que puderam fazer leituras de textos que haviam levado para compartilhar.
Logo após, a professora fez nova atividade dinâmica conosco; trouxe-nos recortes de revistas, cola e tesouranos propondo a escolha de algumas daquelas figuras para uma colagem individual e a escrever um pequeno texto sobre a mesma. Depois cada um de nós fomos descrevendo o que cada colagem-texto nos representava.
Uma exposição de leitura diferenciada de nós mesmos sobre cada coisa da vida através destas, apesar de que ainda muitos relutaram a interatividade buscada nesta dinâmica, assim se percebendo que boa parte da turma não gosta de ler...

quarta-feira, 12 de setembro de 2007

"Ainda por assumir novos conceitos"


Para este dia foi proposto que deveríamos escrever algo que na nossa vida fôra importante; um fato ou um acontecimento que pudéssemos ler para a nossa turma. Novamente houveram algumas resistências da não participação dessa atividade, mais por causa da exposição por ali termos que relatar um pouco da nossa percepção de mundo, da nossa vida.
Como já havia comentado, gosto de me envolver nas propostas do curso (e outras áreas, também), então para mim não houve dificuldade, principalmente por gostar muito de contar casos, mas para outras pessoas foi um pouco difícil, apesar de textos muito bonitos e emocionantes.
Vejo o quão está sendo importante a temática dessa disciplina por instigar a percepção de uma leitura própria (independente de suportes) de nossas vidas, de notar o outro por sua leitura, algo não visto nos livros. Assim sendo, vê-se que é explicitada a sua importância devido a possibilidade de ampliar nossos horizontes de leituras por meio de novas avaliações.

domingo, 2 de setembro de 2007

"Para gostar de ler"


Primeiro dia de aula de "Teoria e Prática da leitura" tivemos a surpresa de participar de algumas "atividades dinâmicas"; alguns sem muita vontade, outros por timidez, mas como geralmente gosto do nome participação, me meti!
Nossa professora, Débora Adriano pediu para que colocássemos em um pedaço de papel 4 qualidades e 4 defeitos nossos e que trocássemos com os outros de nossa equipe e ao final pude perceber o quão ainda não tinha tido a possibilidade de perceber o outro ( ou outros) que convivi durante o primeiro semestre, apesar da nossa turma ser unida.
A princípio com esse título, parece ser de aulas bem teóricas em que poderíamos aprender técnicas de como aprender a ler e entender mais rápido, mas que realmente nem tinha nada a ver com isso, e embora nossa professora não conseguisse se sobressair ao tom das vozes que ali estavam, pôde, ainda assim, nos passar mais outra atividade para a próxima aula que seria fazer um texto relatando algo que nos tivesse sido importante ou curioso para apresentar. Meu nome é Andréa Bezerra, tenho 29 anos e sou estudante do 2° semestre do curso de graduação em Biblioteconomia da Universidade Federal do Ceará.